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CÂNCER: AS INOVAÇÕES NA PREVENÇÃO E NO TRATAMENTO QUE MELHORAM CHANCES DE PACIENTES
Se há alguns anos as possibilidades para tratar o câncer se resumiam à quimioterapia e à radioterapia, essas técnicas — que destroem células cancerígenas, mas também danificam células saudáveis — estão cada vez mais sendo substituídas por opções com menor toxicidade e mais focadas em características específicas de cada paciente.
Opções de terapias cada vez mais personalizadas fazem com que o câncer se aproxime cada vez mais de se tornar uma doença considerada crônica, com benefícios efetivos à qualidade de vida de pessoas com diagnóstico da doença.
Na avaliação dos cientistas, o futuro do tratamento da doença é promissor, e permitirá que cada vez mais pessoas tenham opções terapêuticas com menos efeitos colaterais e prognósticos mais animadores.
O avanço dos estudos envolvendo o genoma humano, além do código genético presente nas células tumorais e de forma única em cada indivíduo, fez com que nos últimos anos a análise dos genes se tornasse parte indispensável dessa área da medicina.
O chefe de oncogenética do A.C.Camargo Cancer Center, explica que os estudos da genética focados em câncer se dividem em prevenção e tratamento, diagnóstico e acompanhamento.
A primeira (análise) é chamada de germinativa, e é feita no DNA da própria pessoa. O objetivo é definir características dos indivíduos, detectar uma possível sensibilidade maior de determinados genes a mutações cancerígenas e também marcadores genéticos, por exemplo. Já a chamada somática é uma análise da genômica do tumor, feita para avaliar o comportamento biológico das células dele e entender, entre outros fatores, qual é a chance dele se espalhar.
Esses estudos genômicos exigem que se criem consensos de tratamento entre diferentes especialistas.
Não é mais um médico só que define o tratamento hoje. Essa decisão é compartilhada e discutida com o paciente.
Imagem; Freepik.com
Fonte: BBC News Brasil
Publicação: 08/01/2023